domingo, 1 de março de 2009

Os Cuidados na Contratação de Uma Babá


A escolha da babá para uma família precisa obedecer alguns cuidados básicos: em primeiro lugar, a entrevista pessoal com a candidata é fundamental, para que se possa observar o asseio corporal, a expressão facial e a maneira de falar, além de indagar sobre a escolaridade e as saídas dos outros empregos (que geralmente reflete a conduta moral da pessoa, se segue preceitos éticos ou não). Outras observações devem ser feitas, como a sua organização familiar e, principalmente, perceber e sentir se acontece a famosa empatia, tão necessária entre pessoas que venham a conviver diariamente.
Caso a entrevista tenha sido favorável, segue-se a etapa das referências de trabalhos anteriores, que devem ser fidedignas. Para se atestar isso, os pais devem verificar pessoalmente a existência do endereço como sendo real. Se a candidata for inexperiente, será preciso buscar referências pessoais, com muito cuidado. Muitas vezes, a busca de antecedentes criminais pode não ajudar muito, pois infelizmente existem vários casos de denúncias de maus-tratos que não chegam a constar na polícia.
Após terminada essa etapa, a mãe deve então chamar a candidata para uma nova entrevista, na qual poderá observar outros itens que tenham sido deixados para trás, citando alguns pontos importantes acerca do trabalho doméstico e as necessidades de sua família. Antes dessa etapa, será preciso evitar que a babá tenha contato com a criança, para que a mesma não seja exposta ao trânsito de candidatas.
Cada família tem sua forma de organização própria, mas de um modo geral existem algumas características que não devem faltar a uma boa babá: ser afetiva, sincera, responsável, higiênica, ter disposição física e emocional para brincar, vontade de aprender coisas novas, capacidade de adaptação e de comunicação, iniciativa, alguma capacidade de organização e fundamentalmente, ser bem- humorada.
Caso a nova babá demonstre flexibilidade, adaptando-se sem dificuldade a situações novas, o que também precisa acontecer com a família, o primeiro passo já terá sido dado. A seguir, muito importante será a comunicação entre ambos: a babá precisa ficar a par do que a família espera de seu trabalho (bem como dos limites de sua atuação) e a família precisa saber o que ela espera em troca. Geralmente, uma profissional que é bem tratada vai retornar em empenho e dedicação em sua função.
Aos poucos, e com alguma paciência, os costumes da família vão sendo mostrados e percebidos. Até mesmo as crianças, quando têm afinidade com a nova babá, costumam facilitar a sua adaptação.
Antes da experiência diária propriamente dita, que faz com que nos certifiquemos da escolha feita, o mais importante, antes de tudo, é a demonstração da vontade de aprender e de acertar nos procedimentos por parte da profissional.
Os certificados de conclusão de cursos na área entram como demonstração de um empenho profissional, embora seja necessário que se verifique a validade dessa certificação, a abrangência e qualidade do conteúdo dos cursos feitos e até mesmo o material didático, se houver. É preciso notar, ainda, que as candidatas que não possuem alguma certificação podem não ter tido essa oportunidade por diversos motivos.
A experiência, por si só, pode não significar tanto se a candidata demonstrar rigidez em seu comportamento, apego a crendices, inadaptabilidade ou desinteresse. Algumas vezes, treinar babás inexperientes pode ser mais eficaz, desde que observadas a responsabilidade e iniciativa necessárias.
Outro ponto que deve ser considerado é a capacidade de organização e profissionalismo de uma candidata que se apresente com um currículo, que pode ser simples e direto, mas que, trazendo informações organizadas e referências atualizadas, facilitam aos pais da criança ao momento da contratação. Isso ainda é uma novidade, e a grande maioria das babás sequer sabem que é preciso muito pouco para se organizar dessa forma.
Finalmente, é preciso destacar que nenhuma destas credenciais vale muito se não estiverem associadas a uma boa impressão e a outras características fundamentais.
Fernanda Roche - Psicóloga clínica

Fonte: Guia do Bebê

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Comportamento: A Agressividade nas Crianças Pequenas


Uma das grandes dificuldade dos pais é lidar com a agressividade de seus filhos.
Quando o bebê nasce, ele traz impulsos amorosos e agressivos, e a medida que vai sendo cuidado pelos pais, passa a construir vínculos afetivos e a desenvolver seu relacionamento interpessoal.
Essa fase é muito importante, porque assim, ele passa a conhecer o mundo à sua volta e a alicerçar sua personalidade. Sendo assim, é necessário que sinta-se cuidado e protegido.
Com o passar do tempo, a criança tem nos pais um modelo e então relacionam-se com outras pessoas assim como seus pais o fazem. Se têm um relacionamento calmo, é assim que a criança se comportará na maioria das vezes, e se têm um relacionamento mais conturbado, ela provavelmente seguirá esse modelo de comportamento.
O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando sente-se frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por sí própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança.
Assim como os pais a ensinam andar, falar etc... também devem ensinar a criança a controlar sua agressividade e aprender a hora certa de colocá-la para fóra. O importante é que os pais tenham bom senso tomando cuidado para que ela não seja terrorista ou submissa, ou seja, nem permitir tudo para a criança e nem devolver a agressividade dela com outra agressividade.
Educar crianças é uma tarefa difícil e requer trabalho, mas o que vale é tentar acertar, ter equilibrio e consenso entre os pais para que na educação da criança não ocorra falha de dupla comunicação. Se um dos pais permite tudo e o outro não permite nada, isso só confundirá a criança.
Fonte: Guia do Bebê - Mirene F. M. A. Marques - Psicóloga

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

De Volta à Ativa!


Olá, pessoal! Depois de muito tempo estamos de volta! O Baby cresceu e está mais serelepe do que nunca! Tentarei postar sempre uma matéria interessante que possa auxiliar na educação e criação do seu filhote. E para começar...


Quando retirar as fraldas?

O início da retirada das fraldas sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias.
O seu bebê está crescendo, tornando-se mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma nova relação entre pais e criança que começa.
Os pais não devem ter pressa nesse processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso. Portanto, não há nada melhor do que dar tempo ao tempo.
A criança precisa ter algumas habilidades para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.
Geralmente, uma criança de 2 anos de idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição de habilidades. Respeite o momento de cada criança.
Tá chegando a hora - Uma dica para reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro.
Explique sempre o que acontece no banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro.
Para iniciar o processo, compre um penico de escolha da criança e deixe no lugar em que a criança costuma brincar. A criança deve explorar o penico (não a deixe colocá-lo na cabeça) e ser estimulada a sentar nele com roupa, enquanto os pais explicam para que serve ou brincam com ela.
Quando a criança estiver familiarizada, coloque o penico no banheiro e passe as eliminações da criança da fralda para o penico na presença dela, sempre conversando e explicando o que acontece. Comece a deixar a criança de calcinha ou cueca sentada no penico.
Quando a criança conseguir passar uma grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Deve-se adaptar o vaso sanitário para a criança e estimular a utilização assim que estiver fazendo uso efetivo do penico.
Nunca retarde a ida ao banheiro quando a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.
Vida sem fralda - Prepara-se para encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas. Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes. Evite oferecer líquidos antes da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante a noite.
Não puna ou castigue a criança por ter fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urinar ou fazer coco na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e faça tudo de modo natural.
Meninos e meninas aprendem primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai depois do controle já adquirido.
Algumas crianças regredirem nesse processo, pois podem querer chamar a atenção. Um motivo bastante comum para a regressão é a chegada de um novo irmãozinho.
Faça desse momento um período de trocas com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível.
(Fonte: Guia do Bebê)